Artigo compartilhado do Perfil do Facebook/Lygia Prudente, de 5 de setembro de 2022
Por Lygia Prudente
Andei lendo muito, ultimamente, sobre planejamento estratégico e o que se esperar dele, até porque, como pedagoga, vi-me, por duas vezes, inserida nesse contexto de planejar ações que, efetivamente, venham a ser executadas em prazo pré-determinado porque lá na frente, conforme o cronograma, as metas precisam ser batidas, ou seja, alcançadas. Acompanhei a passagem da adolescência para a fase adulta do meu filho, quando decidiu trabalhar e, ambicioso no bom sentido, como ainda é, se dispunha a todo custo, “bater metas”, a fim de galgar funções, no Crediamigo onde começou e, depois na British and American, tendo alcançado posições que o levaram à viver em Campinas/SP, aos 24 anos. Muito familiar então, a expressão “bater metas”, tal qual alcançar objetivos em educação, e o empenho que isso exigia. Pois é, anos mais tarde, a minha vez chegou e, mesmo como pedagoga, estava eu coordenando cursos de nível superior para uma empresa de fora, envolvida até o pescoço, com planejamento estratégico, numa visão bem contemporânea e perfeitamente aplicável. Seria minha primeira experiência em planejamento além do ambiente educacional e surpreendi-me, porque à medida que me embrenhava pelo traçar de estratégias eu me dava conta que não era nada diferente de um plano de aula, por exemplo, que você determina objetivos, conteúdos, ações para chegar ao resultado final em determinado espaço de tempo. No que divergia? Como tudo sofre mutações, o planejamento estratégico também passou por um enriquecimento de detalhes, preponderantes para a aplicabilidade. Agora na AMO – Associação dos Amigos da Oncologia, onde sou voluntária há seis anos, chegou novamente a oportunidade de me debruçar por sobre o planejamento estratégico e, desta feita, para atualizar o que já existia. Quero com isso enfatizar que a AMO é uma instituição que prima por ser mais a cada dia – em novembro completa 26 (vinte e seis) anos de fundação e assim, age e funciona como uma “empresa”, cujo documento norteador busca sempre se adequar ao que há de “top” no assunto, planejando com foco em ações que se coadunem numa visão sistêmica, porque nada nem ninguém funciona solto no tempo e no espaço. Assim, como um rio caudaloso vai serpenteando por entre matas e vai se “entrelaçando” com seus afluentes cujas águas se misturam e passam a ter outra textura, outra cor, outro sabor. A novidade com a qual me deparei, refere-se ao ESG, conceito que reúne políticas de meio-ambiente, responsabilidade social e governança e que, coerentemente, devem embasar o planejamento estratégico, propondo ações práticas focadas na sustentabilidade, vivenciadas amiúde no dia a dia da organização. Entendi que este embasamento nos leva à construção de um ambiente mais inclusivo, ético e sustentável que repercute positivamente na qualidade de vida dos envolvidos. A expectativa é de um futuro sustentável e resiliente. Estejamos atentos!
Texto e imagem reproduzidos do Perfl/Facebook/Lygia Prudente
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